
Se você está montando seu planejamento financeiro, com certeza já ouviu falar da reserva de emergência. Mas, afinal, onde guardar esse dinheiro de forma segura, acessível e com algum rendimento?
Neste artigo, vamos explicar o que é a reserva de emergência, por que ela é essencial e, principalmente, quais os melhores lugares para armazená-la. Além disso, você vai descobrir os erros mais comuns e como evitá-los. Continue lendo e organize sua vida financeira com mais segurança!
O Que é a Reserva de Emergência?
Antes de tudo, é importante entender que a reserva de emergência é um valor guardado exclusivamente para imprevistos. Ou seja, ela serve para cobrir despesas inesperadas, como problemas de saúde, perda de emprego ou consertos urgentes.
Portanto, esse dinheiro precisa estar disponível a qualquer momento, sem riscos e com algum retorno, mesmo que modesto.
Quanto Devo Ter na Minha Reserva?
Embora esse valor varie de pessoa para pessoa, o mais recomendado é guardar de 6 a 12 meses do seu custo de vida mensal. Por exemplo, se você gasta R$ 3.000 por mês, sua reserva deve ficar entre R$ 18.000 e R$ 36.000.
Além disso, vale lembrar que esse montante não deve ser investido em aplicações voláteis, como ações ou criptomoedas. Afinal, você pode precisar do dinheiro em um momento de queda desses ativos, o que pode gerar prejuízos.
Onde Guardar a Reserva de Emergência?
Agora que você já sabe o que é e quanto precisa acumular, vamos ao ponto principal: onde guardar a reserva de emergência com segurança, liquidez e algum rendimento?
1. Tesouro Selic
Sem dúvida, o Tesouro Selic é uma das opções mais indicadas. Isso porque ele é um título público federal, ou seja, tem alta segurança, além de liquidez diária. Outro ponto positivo é que ele acompanha a taxa básica de juros (Selic), oferecendo um rendimento estável.
Contudo, vale a pena ficar atento às taxas cobradas pela corretora, bem como à possibilidade de IOF e Imposto de Renda, caso o resgate ocorra antes do prazo.
2. CDB com Liquidez Diária
Outra excelente alternativa são os CDBs com liquidez diária. Além de garantirem segurança por meio do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), eles oferecem rendimento superior à poupança e a possibilidade de resgate imediato.
No entanto, é essencial escolher CDBs que rendam pelo menos 100% do CDI, pois alguns bancos oferecem taxas mais baixas, o que pode reduzir seus ganhos.
3. Conta Remunerada de Bancos Digitais
Nos últimos anos, algumas contas digitais passaram a oferecer rendimento automático do saldo em conta, como por exemplo, a famosa Caixinha do Nubank. Por isso, elas têm sido cada vez mais utilizadas para guardar a reserva de emergência.
Contudo, é necessário avaliar a rentabilidade, o limite garantido pelo FGC e se o resgate é realmente instantâneo. Em alguns casos, o valor só é creditado no próximo dia útil.
Onde NÃO Guardar a Reserva de Emergência
Tão importante quanto saber onde guardar, é saber onde NÃO deixar sua reserva. Veja alguns exemplos:
- Poupança: embora segura, ela oferece um rendimento muito baixo, perdendo para a inflação na maioria das vezes.
- Ações ou fundos de ações: têm alta volatilidade e não garantem que o valor estará disponível quando necessário.
- Criptomoedas: são investimentos de alto risco e pouca previsibilidade, inadequados para esse objetivo.
Conclusão: Segurança e Liquidez Devem Vir em Primeiro Lugar
Em resumo, a reserva de emergência precisa estar em um local seguro, com liquidez diária e rentabilidade mínima. Por isso, o ideal é escolher entre o Tesouro Selic, CDB com liquidez diária, fundos DI de baixo custo ou contas digitais com rendimento.
Assim, você garante tranquilidade para lidar com imprevistos, sem precisar recorrer a dívidas ou comprometer seus investimentos de longo prazo.
E você, já montou sua reserva de emergência? Se não, comece hoje mesmo. Seu futuro agradece!